set 26

Agronegócio: De grão em grão, o Brasil caminha para ser o número um

Um certo ditado popular diz que “de grão em grão a galinha enche o papo”. Verdade, mas considerando as últimas notícias sobre o agronegócio, não há nada de errado em adaptar esta frase para “de grão em grão, o Brasil caminha para se tornar o número um”.

Digo isso porque setembro iniciou com uma boa notícia: segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), referente à safra 2022/2023, encerrado no dia 31 de agosto, o nosso agro ultrapassou o estadunidense como o maior exportador de milho do mundo.

Na safra encerrada, o Brasil respondeu por 32% das exportações mundiais, enquanto os Estados Unidos responderam por cerca de 23%.

Vejam que a diferença foi relativamente grande e não uma “ultrapassagem” por um ou dois pontinhos percentuais. E pensar que os norte-americanos foram líderes na produção e exportação deste grão por cerca de um século. A previsão é de que manteremos a liderança em 2024.

Brasil entre os maiores produtores de soja

O Brasil também é o maior exportador de soja do mundo. Isso desde 2013. Além desses dois produtos, nosso país é o número um na exportação de carne bovina, açúcar, carne de frango, café, celulose e suco de laranja. Isso faz com que o país seja um grande exponente do agronegócio.

Mas voltando a focar no milho, trata-se de uma cultura muito importante, pois dele se extrai uma série de subprodutos importantes.

O milho é matéria-prima nas indústrias de ração animal, de etanol, de bebidas, de cosméticos, de extração mineral e de alimentos para seres humanos, entre outros.

Como se vê, há uma cadeia produtiva gigantesca que gira em torno dessa commodity. O alcance da liderança, portanto, aponta para uma robustez deste segmento que não só fortalece a indústria de Fiagros (Fundos de Investimentos nas Cadeias Agroindustriais) no que diz respeito aos ativos já originados, como também gera novas oportunidades de investimentos.

Como o próprio nome diz, o Fiagro não se limita à produção agrícola, mas a toda cadeia setorial. Sendo assim, há oportunidades no campo e na indústria relacionada.

E mais, com a estratégia da China de diversificar suas compras de milho, hoje concentradas nos EUA, o Brasil tem muito a ganhar e vai precisar de financiamento para atender uma possível demanda extra. Haja dinheiro para financiar tanta produção.

Expectativa do agronegócio

Os meios tradicionais há tempos já não dão conta de sozinhos darem o suporte necessário para os produtores. E com a demanda crescendo em uma velocidade acima das expectativas, os Fiagros passam a ter um papel fundamental para que o setor mantenha elevado o nível de produção e ainda atenda às expectativas de crescimento para os próximos anos.

Não há como a humanidade existir sem a produção de alimentos. O Brasil percebeu isso e há décadas trabalha para ser o celeiro do mundo. Com o apoio do Fiagro, a meta do agronegócio será atingida muito antes do que se imagina. E aqueles que acreditam e investem nesses fundos têm e continuarão a ter muito a comemorar.

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